quinta-feira, 30 de junho de 2011

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Conselhos práticos para 
uma vida de oração.


Mensagem – A Importância da Oração 
Leitura Bíblica: Mateus 6.5-15
O homem moderno tem se preocupado com o seu bem-estar. Vemos campanhas sobre os riscos de uma vida sedentária e também um grande interesse por uma alimentação mais adequada.
São muitos os passos a serem percorridos para que o ser humano viva bem. Falamos da alimentação e notamos um grande progresso nesta área. Há tempos, sinônimo de “alimentar-se bem” era comer muito; hoje, alimentar-se bem é ter uma dieta equilibrada. Existem vários casos de pessoas que comem muito, mas, na realidade, não se nutrem e têm deficiência de proteínas.
Porém, para o homem viver bem, ele não pode pensar apenas no seu físico. É necessário que haja uma visão integral, valorizando também o lado espiritual. Valorizar o lado espiritual é manter uma relação filial para com o Criador, através de Jesus Cristo; é ser leitor diário da sua Palavra, a Bíblia Sagrada; é valorizar a oração, que é o assunto principal da reunião de hoje.
Gosto muito desta afirmação: “Só teremos aprendido a orar quando compreendermos que a oração é antes um privilégio do que uma obrigação”. Sim, de fato, a oração é um privilégio, e é o que vemos, nas palavras de Jesus, quando ele ensina: “... e teu Pai que vê em secreto te recompensará... porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais”.
Muitos procuram se esquivar da oração dizendo que Deus sabe de todas as coisas. Esquecem que a oração é a forma de conversar com Deus, é erguer os olhos da fé, é buscar comunhão com o Pai; é, acima de tudo, pedir que ele realize a sua vontade em nós – “Ó Deus, nós não sabemos o que é bom pra nós. Tu sabes o que é por isso oramos” (Harry E.Fosdick).
 
Jesus fala da importância da oração, não apenas com palavras, mas, na sua vida diária, o Senhor dos Senhores ensina aos seus discípulos e a nós que a oração é vital para nossa vida.
E a oração só terá valor em nossa vida se houver o aspecto “fé”. Diz-se da fé, que ela constitui a essência da oração. Sem fé a oração é simples expressão de palavras. Devemos orar sem duvidar (Tg 1.6-8).
Vemos ainda que a oração só tem valor se, associada à fé, houver “senso de insuficiência”. Orar é reconhecer-se insuficiente, inteiramente dependente de Deus. Hallesby diz: “Oração e senso de insuficiência não se dissociam. Apenas quem se reconhece insuficiente pode, realmente, orar.
 
Assim, pois, da mesma forma que desejamos que o nosso corpo seja saudável, devemos trabalhar para que na vida espiritual não seja diferente. Melhoraremos em muito nossa vida espiritual quando nos conscientizarmos da importância da oração e passarmos a dar-lhe o devido valor.

Lembremos: oração requer fé e senso de insuficiência. Não sejamos como muitos que apenas comem, mas sejamos, ao contrário, como aqueles que realmente se nutrem.
(Rev. Paulo Roberto Muniz Gomes)

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